Há coisas na vida que vou morrer sem entender. Como, por exemplo, o atraso das pessoas para um compromisso. Sou pontual ao extremo. Caso marquei às 15h com alguém, não vou chegar às 15h05min. Porque 15h é 15h, nem um minuto a mais nem um a menos. Ok. Imprevistos acontecem (inclusive comigo) e entendo na boa. Agora, tem gente que incorpora o “atraso” na vida.
Descobri com uma amiga que, assim como eu, segue os ponteiros do relógio rigorosamente, que o “atraso” é uma doença (neural-psico-física-moral-emocional-comportamental). Eu e ela não somos médicos nem psiquiatras para afirmar isso, mas definimos que algo acontece no cérebro do cidadão.
Um dia essa mesma amiga chamou um colega de trabalho que sempre chega atrasado no compromisso profissional. Ela deu um pito nele. O rapaz disse o seguinte sobre chegar na hora combinada:
- Eu não consigo!
Pronto! Ele admitiu que não é capaz, que é limitado quando o assunto é cumprir horário. É uma síndrome, viu? Houve uma confissão de incapacidade. Registra o flagrante da ocorrência agora!
No meu dia-dia, convivo com pessoas assim. Já me estressei muito com essa falta de respeito (sim, para mim é pura falta de respeito). Ganhei cabelos brancos, mas hoje, decidi dar prioridade para a minha saúde, física e mental, e não me estresso mais com a incapacidade alheia. Quando tenho que marcar horário com a pessoa com a síndrome do “Eu não consigo” e sei que vou esperar, respiro fundo e penso:
- Ele não consegue!
Hahaha, muito bom esse post! Aqui é igualzinho, se não é pior. Chegar atrasado é o esporte nacional preferido na Espanha, e as desculpas para o atraso são hilárias. :))) Tem que levar na esportiva mesmo, mas eu continuo chegando pontualmente antes da hora marcada. Nada como incorporar um pouco de disciplina à vida da gente, hehe...
ResponderExcluirBeijos!