Vocês já se deram conta que todos nós temos um pouco de aptidão para arquitetura e engenharia? Sim, me refiro a ti mesmo que é médico, secretária, jornalista, advogado, dentista e ou qualquer outra profissão. Oh! Já aviso àqueles sindicalistas de plantão que não venham querer nosso registro porque não temos e nem pensem em nos multar por exercer a profissão de forma irregular. Somos arquitetos e engenheiros por natureza.
Na construção da vida, o nosso maior e mais ousado projeto, usamos a sensibilidade e o bom gosto do arquiteto. Na planta baixa, planejamos uma base sólida, com família, amigos e um relacionamento estável. Na planta alta buscamos um trabalho bacana, uma casa linda e àquele carrão na garagem. Nos planos de ser feliz, não poderia faltar a decoração. O lazer, a diversão e as viagens dão um colorido e um acabamento interno todo especial na gente.
Mas infelizmente, às vezes, deixamos o lado frio e calculista do engenheiro tomar conta da nossa personalidade quando menos percebemos. Num erro de cálculo, que pode ser um gesto, uma palavra, uma fraqueza, tudo vem abaixo. Conseguimos destruir o que projetamos e demoramos tempo para erguer. O pior é quando permitimos que outro engenheiro coloque abaixo “a nossa construção”. Sonhos e desejos que somem com a poeira de uma implosão. Ficamos tristes quando vemos tudo o que planejamos ficar perdido em uma nuvem cinza e debaixo de entulhos.
E quando nossos projetos são destruídos, não há muito o que fazer. O negócio é colocar os tapumes com os seguintes dizeres: em breve aqui novo empreendimento. Hora de começar tudo de novo.
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