Alguns dias atrás eu estava atacado, ou melhor, enrolado! Não sabia se eu vestia uma camisa branca ou preta. Não sabia se tomava um café com leite ou um suco de mix de frutas. Não sabia se queria assistir no cinema uma comédia romântica ou um drama. Ai quanta dúvida, meu Deus!! Fiz até enquetes no twitter e facebook para me "desenrolar". Tudo em vão!
Com o passar do dia fui percebendo que as minhas dúvidas não eram dúvidas. As minhas dúvidas, na verdade, eram necessidades por algo novo. Estava cansado de escolher as mesmas opções que a vida me fez gostar mais. É assim com todo mundo.
Nesse mesmo dia confuso das ideias, onde perdi uns 38% de produtividade pensando na melhor alternativa a escolher, tive a certeza que precisamos inovar. Como assessor de imprensa, tinha que enviar uma nota exclusiva para um veículo. E a desgraceira da dúvida de quem seria o jornalista a receber tal material ficou na minha cabeça por, sei lá, 20 ou 30 minutos.
O colunista "X" ia amar, mas eu já tinha mandado algo para ele um tempo atrás. O colunista "Y" também publicaria, mas na semana que viria pela frente eu teria outro "furo" que combinaria mais com o espaço dele. Enviei a nota para o colunista "W", que sempre é mais complicado de aceitar sugestões de pautas. Bingo! Publicou o assunto e ficou bem satisfeito. Bom, nem preciso dizer que eu fiquei mais satisfeito ainda.
Primeiro porque a informação saiu num ótimo espaço que meu cliente ainda não tinha aparecido. Segundo, e o mais importante para mim, enquanto pessoa física e não jurídica, foi entender que a dúvida pode nos abrir um novo caminho, um novo mundo de possibilidades.
Não sabe se vai para serra ou vai para a praia? Escolha ir para uma outra capital efervescente. Não sabe se come frango ou carne bovina? Peça javali. Abra a mente, fuja do óbvio e experimente novas sensações. Vale a pena!
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