Esses dias eu estava assistindo a uma entrevista do ator
Rodrigo Lombardi no Programa Marilia Gabriela Entrevista, do GNT. Gosto muito
dele. Acho um cara pé no chão e focado no trabalho. O “Raj”, de Caminho das
Índias, ou para quem preferir o “Herculano”, do remake O Astro - ambas novelas
da TV Globo-, não aparenta ser do tipo deslumbrado com a fama. Nesse bate-papo com a Gabi, ele disse uma
frase que achei muito coerente e que me fez refletir.
- A vida tem média 5!
O galã global disse, ao despejar esse soco no estômago de muita gente que acredita em borboletas na janela do quarto todas as manhãs, que a vida é mediana, sim! E mais: nós
somos responsáveis pelos picos de muita ou pouca felicidade em nossa trajetória. De fato! Se
pararmos para pensar, o nosso dia-dia é bem mais ou menos, não é mesmo?
Pensem comigo: ir no banco, na farmácia, no médico, no supermercado,
trabalhar, pegar ônibus, trem, abastecer o carro, limpar a casa, descer o lixo,
pagar contas, blá, blá, blá, não é nada glamouroso. Todas essas obrigações diárias consomem a maior parte do nosso tempo. As poucas horas que
sobram, quando não estamos exaustos com os deveres, temos que buscar programas que nos façam bem para que essa média 5 suba para 6, 7, 8, 9 ou até mesmo
10. Caso contrário, se desperdiçarmos nosso rico e precioso tempo, podemos
ficar em recuperação!
Daí, meu amigo, terapia pra ti.
Por isso: a dica é se dedicar. Como no colégio, a vida
também tem suas disciplinas. Na instituição de ensino, geografia, matemática,
português, história, biologia e física fazem parte do currículo. Na escola da
vida, temos que lidar com trabalho, amor, amizade, saúde mental, saúde
espiritual e saúde física. Vocês se deram conta de quantas áreas temos que administrar
ao mesmo tempo? É ou não é como no colégio? Precisamos nos sair bem em todas
essas áreas para que a média final seja muito boa.
Não basta trabalhar, namorar, fazer uma atividade física, ir
no cinema ou festa! É preciso se sair bem no trabalho, ser criativo no namoro
ou casamento, ter uma boa freqüência na academia e cultivar amigos, sem falar
que é necessário cuidar da espiritualidade e da mente. Esse conjunto de
“coisas”, mais o lazer – ver um bom filme no cinema, ir numa boa peça de teatro
ou ler um bom livro, é que nos dão a sensação de missão cumprida. E de cansaço
também, já que gastamos muita energia nessa “função” toda.
Quando termino meu dia, faço um balanço. Vejo o que deu
certo e o que não saiu como eu queria. E ainda: o que eu fiz de diferente para
deixá-lo acima dos 5. É bem verdade que, como no colégio, tenho momentos que
“deixo de estudar” para, mais adiante, recuperar a nota. Mas daí, é do ser
humano, não se pode tirar 10 sempre, não é mesmo?
Olá!!!
ResponderExcluirA vida não seria tão interessante se todos nós tirassemos a nota máxima sempre, na minha opiniao a graça de se estar vivo é enfrentar novos desafios e superar nossos limites a cada dia, e assim ir crescendo na escala de numeros da vida, a cada dia um novo n°, a cada dia uma nova descoberta de si mesmo.BJU