Esse é o sétimo post, de uma série, sobre adoção animal. O que muda na rotina, em nós e na forma de ver o mundo.
COMO TUDO na vida tem a
primeira vez, o Kiko fez a primeira grande arte dele desde que veio morar
comigo. Todos os dias passeamos, pelos menos três vezes, para que ele possa
gastar a energia acumulada. Como almoço em casa, sou um privilegiado por isso,
consigo descê-lo para um rápido “pipico”. Para quem acompanha a série, sabe que
o bichano não costuma fazer as necessidades dentro do apartamento e, por isso,
as voltas são mais que necessárias.
Recentemente, durante uma
caminhada matinal, nós passamos por um susto. Ele e eu! O Kiko adora me
puxarrrrr na rua. É incrível como ele é um “ansiosinho da goiaba”. Além de
gostar caminhar me arrastando, não pode ver um poste, uma árvore e nada úmido
no chão que quer logo cheirar e marcar território. Até é engraçado porque, como
uso uma guia retrátil, ele passa pelas pessoas como se estivesse numa pista de
corrida. E, depois de uns segundo, passo eu com a maior cara de “ele está com
pressa”. Rsrs.
Pois bem. Não é que nesta
manhã o bonitinho se enroscou num poste? E como não adianta pedir para eles se “desenroscarem”,
quando fui fazer a manobra para nos livrarmos do bendito obstáculo, o Kiko dá
uma puxada e a guia escapa da minha mão.
Socorro! Só pude ver o peludo
correr em direção à avenida movimentada. Gritei:
- Kikoooooooooooooooooo.
E, no impulso, jogo os pés,
as mãos e o corpo no chão com o objetivo de pegar a guia. Nem sei como foi! Só
sei que meu pé direito conseguiu trancar a “corda”. Contorcido e “na chon” vi o
Kiko deitado, quase no meio da rua. E vários carros parados!

Mas, ao longo das horas, uma
dor insuportável tomou conta do meu pé que serviu de freio para a fuga do
cãozinho. Depois de ir para o hospital e constatar uma torção, tive que ficar por
cinco dias de molho em casa. Até aí, tudo bem. Menos mal que não quebrei o pé. Ele,
de castigo, sentiu que fez arte e ficou, visivelmente, constrangido ao me ver
pulando pela casa.
Depois dos dias imobilizado,
finalmente tiro a faixa do pé e, o primeiro gesto do Kiko, foi lambê-lo, como
um pedido de desculpas. Agora, com uma guia mais curta, tomo o cuidado em
nossos passeios diários para que não tenhamos um "Vale a pena ver de novo".
Na semana que vem uma nova aventura do Kiko.
Ai meu Deus!!! Que cagaço!!!!!
ResponderExcluirrs...
Ele lambendo o teu pé... não tem preço!!!! Não dá pra aguentar!!!! rs...
<3
Sugestão de quem já foi passeadora...
ResponderExcluirSai pra caminhar com a guia presa no teu cinto (caso tenhas como fazer isso).
O nosso tronco consegue segurar um cão... já o nosso braço, não tem tanta força, assim...
E acostume-o a fazer xixi e cocô onde você quer...
Leve-o até um poste ou arbusto... e espere-o fazer as necesidades... Tenha sempre um petisquinho pra ele quando saírem juntos... assim, sempre que ele fizer o xixi e o cocô no lugar que você definir, e sempre que ele se comportar bem, será condicionado... e ele vai saber que ganhará um agrado!
(Eu usava micro pedacinhos de salaminho, como petisco)... os cães adoravam!
#ficaadica
Beijão!!!
Amei as dicas, querida! Vou, mesmo, fazer isso. Sou pai novo e tenho muito o que aprender. Um beijo grande
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