O Brasil é considerado um dos países com maior cultura gamer
do mundo. Por aqui, o game é tão forte que virou o produto
cultural mais exportado, com centenas de empresas desenvolvedoras e muitos
títulos que atingem milhões de unidades vendidas mundialmente. É uma verdadeira
febre.
O que muita gente não sabe é que longe das suas raízes, nos
fliperamas, os games presenciaram um amadurecimento incrível ao longo do último
meio século. A qualidade, a profundidade, a interatividade e a ubiquidade dos
games atuais os tornam um veículo poderoso para a exploração de novas ideias,
principalmente entre as gerações mais novas. Pesquisas acadêmicas recentes
atestam a força do game na formação de cultura na era digital, entre diversos
públicos e camadas culturais.
Mas afinal, o saldo desta
influência cultural é positivo ou negativo? Qual é o lugar do game nas nossas
vidas e na nossa sociedade? Como podemos melhor aproveitar o poder da narrativa
interativa em nosso país? Perguntas que serão respondidas nos dias 04, 05 e 06
de outubro, dentro do Cultura em Miniciclos, no Instituto Ling. Com curadoria de
Christopher Kastensmidt e as participações de Israel Mendes, Suely
Fragoso e Saulo Camarotti e Lucas Krug, que fará o tradicional stand-up comedy
de encerramento da atividade, o evento tem entrada franca.
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