Um projeto, um desafio, uma
proposta de vida definem bem 18.04 – O Caminho. Com um skate nos pés e uma câmera
nas mãos, Alexandre Pires e o fotógrafo Cezar Farias fizeram o caminho de São
Francisco de Assis, na Itália. Percorreram 294 km em 18 dias, sem saber
o que encontrariam pela frente, por um único motivo. Ou
melhor: 60 motivos. Ajudar um pouco mais de seis dezenas de crianças de uma casa de acolhimento de Porto Alegre.
“Viver neste planeta e não
deixar algo em prol do próximo era algo que me incomodava, por isso, sempre que
podia, me mobilizava para atender alguém. Foi assim que aprendi a viver desde
de criança”, afirma Alexandre. Sentimento semelhante ao do santo inspirador. São
Francisco foi um homem humilde que conseguiu transformar pessoas, construir
igrejas e espalhar solidariedade.
Foram meses e meses de
planejamento e treinamento – físico e mental – entre a ideia e a hora do
embarque. Uma rede de pessoas do bem se formou para que tudo saísse como
combinado. Sobre o nome da “aventura”, uma curiosidade. Por dois anos
consecutivos, o número 18.04 apareceu com freqüência na vida de Alexandre. “Surgia
na tela do computador, em eletrodomésticos, no painel do carro. A mesma data do
meu aniversário. Durante uma reunião, conversando com os parceiros, sobre o
nome do projeto, estava lá o 18.04. Era esse o nome”, relembra.
A iniciativa virou livro e
documentário. Na publicação, o passo a passo do projeto, histórias da viagem,
dicas para quem quer percorrer o trajeto entre as cidades de Dovadola e Assis, lindas
fotos e, é claro, ensinamentos e reflexões. Tudo também está lá no filme, disponível no YouTube. 18.04 – O Caminho
também está no Facebook. O livro é vendido em todo o Brasil ao preço médio de
R$ 37,00 e parte da renda vai para as obras de criação da área de recreação e
biblioteca da Casa de Acolhimento - FASC. “Um verdadeiro roteiro de fé e
superação. O cansaço e a exaustão que fizeram companheiros de jornada nos dão
ainda mais a certeza de que o amor ao próximo é capaz de promover uma mudança
interna e elevação espiritual”, conclui o jornalista Marco Bocardi, que
escreveu uma das orelha da obra.
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