por adriano cescani
Ok. Ok. Ok. Vou confessar. E me envergonho, um pouquinho, do que vou escrever. Sempre preferi ganhar a dar. Gosto de receber presentes, elogios, atenção, carinho, méritos e tudo o que tenho direito. Quem não gosta, não é mesmo? O que não significa que também não faça agrados aos outros. Sou um cara extremante carinhoso, dedicado e atencioso.
O problema é que quando não se ganha o que se espera, vem a frustração. Com a frustração, a insatisfação. E com a insatisfação, a tristeza, a decepção, a depressão e os sentimentos ruins que possamos ter.
Ainda bem que tudo nessa vida é passível de transformação. Há um bom tempo – recentemente, é bem verdade – descobri o prazer de doar. Por incrível que pareça, a partir da doação material como roupas e objetos, percebi o quanto é gratificante fazer o próximo mais feliz, nem que seja apenas um pouco menos triste.
Já que estamos no início de 2017 e que ainda é possível traçar as metas para o ano, já sei quais serão os meus objetivos para os 12 meses que tenho pela frente. Aliás, o único plano: doar mais.
Doar para mim e, sobretudo, para os outros. Doar mais roupas. Doar mais calçados. Doar mais objetos usados. Doar mais livros. Doar mais tempo para o meu lazer e projetos. Doar mais horas para a minha família. Doar mais dias para os meus amigos. Doar alguns segundos para um desconhecido. Mas, principalmente, doar mais carinho, amor e compreensão para mim e para todo aquele que precisa.
Doar, seja lá o que for, faz a energia circular. Não tenho mais dúvida disso. Renovamos a vida dos objetos doados, assim como renovamos a nós mesmos. Li uma frase interessantíssima que resume muito bem este post:
- A vida responde de acordo com o que você dá.
Que em 2017, 2018, 2019, 2020…possamos doar mais. Só assim construiremos um mundo melhor e reduziremos, com certeza, as nossas infelicidades causadas por frustrações!
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