por adriano cescani
Ah! Se pudéssemos voltar no tempo. Esse, certamente, é o impossível desejo mais secreto e íntimo de todos nós. Quantos erros poderíamos consertar, quantas decisões poderíamos repensar, quantas frustrações poderíamos arrancar de nossos corações se tivéssemos o dom do “refazer” o presente, que vira passado em um segundo.

Mas, surpreendentemente, o roteiro vai amadurecendo, como a gente mesmo, ao longo da vida! A comédia se transforma num drama. O riso nos nossos lábios dá lugar para reflexões e lágrimas nos olhos ao sabermos que nem tudo é passível de nova chance, nem mesmo na ficção. E aí, meu caro leitor, ganhamos um soco no estômago.
O roteiro de Questão de Tempo nos acorda para o agora. Nos damos conta que não é fundamental voltar um momento para construir um novo final. Isso tornaria a vida perfeitamente chata, já que não aprenderíamos com os erros e frustrações. E nem entenderíamos o sentido da vida.
Entre risadas, nós na garganta, lágrimas e uma saudade que brota na gente – do que vivemos e do ainda iremos perder -, percebemos que tudo é uma questão de tempo. O nascer, a infância, a adolescência, o amor, a fase adulta, a velhice, a doença, a morte! O tempo de agora é aprender com o tempo passado. É levar a vida mais leve, é dizer mais vezes “eu te amo” para quem se ama, é beijar e abraçar mais quem se gosta, é sorrir mais – mesmo na dificuldade -, é ser feliz. É simplesmente viver! Porque tudo é uma questão de tempo.
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