quarta-feira, 31 de maio de 2017

eu tenho um sonho

Martin Luther King Jr foi um dos mais importantes líderes do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos. O pastor protestante ganhou notoriedade no mundo, também, por sua luta pelo amor ao próximo. “I've Been to the Mountaintop", que na tradução livre significa "Eu Estive No Topo da Montanha", é o seu último discurso. Proferido na noite de 3 de abril de 1968, na sede mundial da Igreja de Deus em Cristo, em Memphis, o ativista faz um apelo à união entre os negros e aos protestos não-violentos.  

É exatamente neste cenário, um dia antes de seu assassinato, cometido na sacada do Hotel Lorraine, do quarto 306, é que surge o espetáculo Topo da Montanha. A montagem que estreou em Londres, em 2009, ganhou versão na Broadway, em 2011, e no Brasil em 2015. Protagonizada por Lázaro Ramos e Taís Araújo, o texto chega a Porto Alegre e será encenado no Theatro São Pedro nos dias 02 e 03 de junho, sexta e sábado, às 21h, e no dia 04, domingo, às 18h. Os ingressos custam R$ 90,00. 

Dirigir não estava em meus planos porque conciliar a direção com a atuação era algo que eu sempre disse que não faria. Taís, minha grande parceira de cena e de vida, me convenceu a encontrar e acreditar na força de Martin Luther King”, afirma Lázaro. Martin Luther King (Lázaro Ramos) conhece Camae (Taís Araújo), a misteriosa e bela camareira em seu primeiro dia de trabalho no estabelecimento. Repleta de segredos, ela confronta o líder em clima de suspense e simultaneamente debochado. Deste modo, em perfeito jogo de provocações, faz o reverendo se lembrar que, como todos, é humano. Por meio do humor e da emoção, faz rir e pensar com retórica atual, seja para americanos ou brasileiros. 


A nova tradução (a primeira era muito distante da realidade do Brasil) era muito boa e ora eu ri, ora me emocionei. Finalmente fazia sentido e tive a convicção de que era viável para o Brasil. Insisti para que Lázaro a revisse e, mais tarde, pressionei para que ele a assumisse”, relembra Taís.  Somente entre 1883 e 1959 cerca de cinco mil negros foram linchados nos estados do Sul do País.


Informações:
(51) 3227-5100

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