quarta-feira, 13 de março de 2024

“Onde está o amor – As Fitas Perdidas” tem apresentação gratuita no dia 28 de março

Lembranças. Lágrimas. Aplausos. Saudade. Palavras que marcaram a noite do dia 05 de fevereiro de 2024 depois da emocionante e inesquecível exibição, no Theatro São Pedro, do filme do show “Onde está o Amor – A Fitas Perdidas”, dirigido por José Pedro Goulart. O sucesso foi tão grande que o público pediu e uma segunda sessão gratuita está programada para o dia 28 de março, às 20h, no Theatro São Pedro (Praça Marechal Deodoro, s/n°). Os ingressos poderão ser retirados a partir de hoje, dia 14 de março, das 10h às 18h, na recepção do Multipalco. A exibição se dará dentro das comemorações dos 252 anos de Porto Alegre. No dia 07 de fevereiro, completou 10 anos do falecimento do artista.


“A gente estava aqui para comemorar um artista, celebrar a vida, mais do que tudo. Foi impressionante a relação que as pessoas tiveram com o filme e a emoção que elas sentiram. Acho que o Nico flutuou pelo Theatro São Pedro. Foi como eu estivesse ali, junto com o meu amigo, de novo. Acho que Nico ganhou a homenagem que ele tinha que ganhar", relembra Zé Pedro. Noite inesquecível, também, para o amigo e parceiro de décadas, o músico Hique Gomez, que fez dupla com Nico em Tangos e Tragédias. “'Achei de fundamental importância o Zé Pedro trazer esse conteúdo. Nico Nicolaiewsky, um dos grandes compositores da música brasileira, feita no Sul do Brasil, um grande amigo e um grande parceiro. Foi bem bacana rever esse momento e para os anais da história das artes brasileiras", diz Hique.


Hique Gomez e José Pedro Goulart fotos Rodger Timm


Onde está o Amor?

Onde está o Amor? é o nome do CD que Nico Nicolaiewsky lançou em setembro de 2008, também no Theatro São Pedro, com um grande show dirigido por Zé Pedro Goulart. Anos depois, Zé Pedro remonta o espetáculo a partir de 16 fitas encontradas com mais de 10 horas de gravação deste show. A título de registro foi feita uma gravação não convencional do show, isto é, meramente um documento mesmo, sem que se soubesse muito bem qual seria o destino do material captado por três câmeras soltas durante as sessões de sábado e de domingo, sem muita pretensão. As fitas ganham muita importância enorme por se tratar de um registro único e valioso do trabalho do Nico. Contudo, só encontrar as fitas perdidas não era suficiente. Era preciso um minucioso trabalho de recuperação, sincronismo e edição. E assim foi feito. "Esse filme é maravilhoso. Foi muita emoção. É um parceiro (Nico) que estava ali na minha frente, vivo, e uma alegria de ver que foram salvas e achadas essas fitas, e que estão disponíveis para as novas gerações. Um músico talentoso, moderno e de futuro", o músico Claudio Levitan.




No roteiro do show, além da coleção de canções de amor escritas pelo músico em parceria com amigos de talento reconhecido como Antonio Villeroy e Fernando Pezão, arranjadas e produzidas por John Ulhoa (Pato Fu), Nico canta as confirmadas como “Maluco Beleza”, “Ana Júlia” e recordar uma relíquia do Musical Saracura. Ficou por conta do bonequeiro Paulo Balardim a concepção de um boneco que ilustrou uma das cenas mais intimistas do show e que ganhou vida através da manipulação da atriz Carolina Garcia. O desenho da luz do espetáculo, criação de Osvaldo Perrenot, trabalhou junto com as projeções programadas pela equipe da Zeppelin. Rô Cortinhas cuidou do figurino da banda composta por Luciano Albo (violão de aço/guitarra/vocal), Diego Silveira (bateria/vocal), Ana Paula Freire (contrabaixo acústivo/vocal), Maurício Nader (violão/vocal), Leonardo Boff (teclado/vocal) além de Nico Nicolaiewsky (piano/teclado/vocal).

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