sexta-feira, 28 de abril de 2017

pague o que quiser

Já pensou em ir ao teatro e pagar o que quiser pelo ingresso? Com o objetivo de formar plateias, a Cia. Teatro Novo, de Porto Alegre, de tempos em tempos, abre as portas da sua sede, o Teatro Novo DC, e apresenta espetáculos a preços que o espectador achar justo. “Essa é uma grande iniciativa nossa aqui do teatro. Já fizemos isso em outros espetáculos e deu super certo. Quem tiver dois reais, entra. Quem tiver 10 reais, também entra. Quem quiser pagar 50 reais, pode também. É uma forma de interatividade entre elenco e público”, afirma Karen Radde, diretora da Cia. Teatro Novo. 

No domingo, dia 30 de abril, o valor do tíquete para o espetáculo infantil Robin Hood, apresentado às 17h, será no estilo “pague o que puder”. A montagem inédita da companhia teatral de 48 anos, a mais antiga em atividade ininterrupta do Brasil, conta a clássica história do herói que rouba dos ricos para dar aos pobres.  

Mas a tarde promete outras atividades. Antes, às 15h, nos mesmos moldes da cobrança de ingressos para Robin Hood, haverá a apresentação do teatro lambe-lambe O Proprietário, uma adaptação livre da Cia. Passa Lá da obra literária de Roberto Espina, um dos maiores expoentes da dramaturgia e textos teatrais da Argentina. O diferencial é que a tradicional caixa é substituída por uma escultura de cabeça humana oca em que o espectador, ao olhar através dos olhos, assistirá a história em seu interior na linguagem do teatro de bonecos em miniaturas.

BRECHÓ LÚDICO
E das 15h às 19h acontece, simultaneamente com as outras atrações, um brechó lúdico. Cerca de 500 figurinos, do acervo do Teatro Novo, estarão à venda. O público poderá adquirir peças das montagens de sucesso como Pinóquio, Cinderela, Chapeuzinho Vermelho, O Mágico de Oz, Branca de Neve e os Sete Anões e O Corcunda de Notre Dame. Esse brechó tem entrada franca. 

O Teatro Novo DC fica na Rua Frederico Mentz, 1.561, Prédio D, no Bairro Navegantes, na capital gaúcha.

Informações:


quinta-feira, 27 de abril de 2017

de olho no céu

Na minha infância, um dos programas de domingo era olhar os aviões pousar e decolar da pista principal do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre. Daí, acredito, surgiu minha estranha paixão em assistir esse sobe e desce de aeronaves. Eu gosto. Me dá uma sensação de liberdade. 

Com autorização da Infraero, sem afetar a segurança, foram instaladas três pequenas janelas na grade que delimita o Boulevard Laçador e o Salgado Filho para quem quiser fotografar esse vai e vem nos céus. As aberturas possibilitam uma melhor visualização e mais liberdade para lentes fotográficas, principalmente as teleobjetivas.

Os cliques são feitos por dentro do shopping entre 8h e 23h. Não é cobrada nenhuma taxa para os fotógrafos. A novidade se une a outra atividade relacionada à aviação que o Boulevard Laçador possui: a exposição Varig Experience, através do histórico avião Douglas DC-3. 

Informações:
boulevardsc.com.br

quarta-feira, 26 de abril de 2017

sopas quentinhas

Nutritivas, as sopas e cremes aquecem o corpo e alma, não é mesmo? E servidas no pão, não há quem resista. Até setembro, a Divina Padoca, uma bacanérrima padaria de Porto Alegre, está com um buffet de sopa

São três opções diárias entre caldos, cremes e sopas, variando as receitas a cada dia. O diferencial são os variados tipos de pães como acompanhamentos, entre eles a baguete semi italiana, o francês, o pão de leite, as torradas e os croutons. O detalhe é que a sopa também pode ser servida diretamente no pão italiano. E ainda, dá para levar a sopa para comer em casa, em porções congeladas ou bem quentes.

A Divina Padoca fica na Teixeira Mendes, 1140, Bairro Chácara das Pedras. O valor do buffet é R$ 18,90, por pessoa, com um acréscimo de R$ 3,00 no pão italiano. O horário de funcionamento é de segunda a sexta das 7h às 20h30min. Aos sábados das 8h às 20h30min e, aos domingos, das 15h às 20h30min.

Informações: 
51 3391 0090

terça-feira, 25 de abril de 2017

projeto borboletas

Uma curiosidade que virou amor, e o mais sincero sentimento. A fotógrafa gaúcha Tamara Wagner desenvolve o projeto Borboletas. Dedicado às crianças especiais, a iniciativa tem por objetivo a inclusão através da fotografia.  

Não tenho filho especial, nem mesmo tinha contato com qualquer criança com necessidades especiais até a realização do meu projeto. Eu não sei explicar de onde surgiu a ideia, mas ela simplesmente veio”, conta Tamara. Então, no dia três de agosto de 2014, ela organizou um piquenique no parque para crianças com necessidades especiais e suas famílias. O momento foi registrado, claro, em fotos. “E foi simplesmente maravilhoso, conheci pessoas incríveis, pequenos encantadores e recebi tanto amor, que ainda hoje me emociona lembrar”, relembra.

Em novembro de 2015, Tamara queria comemorar o aniversário de forma diferente: dar de presente um ensaio fotográfico a uma criança. Então, usou o Facebook para conhecer histórias e escolher a mais emocionante. O que ela descobriria, no entanto, que de lá para cá, nunca mais pararia de clicar meninos e meninas especiais em situações especiais. “Senti nas pessoas, nas mães, uma carência de amor da sociedade pelos seus filhos, um sentimento de exclusão nesta parte da fotografia, pelo menos. Tudo que estiver ao meu alcance para compartilhar com o mundo este amor e ajudar na inclusão destes anjos na sociedade, da maneira como eles merecem, como toda criança merece, assim o farei”, completa.

Informações:
Facebook.com/borboletasespeciais

segunda-feira, 24 de abril de 2017

aceita idiota

O palhaço é o grande astro do circo. No maior espetáculo da terra, esse personagem nos mostra que um dia vamos tropeçar, cair, errar. Num ambiente de mágicos, de domadores, de super homens e mulheres, ele, o palhaço, é quem sempre perde. 

O palhaço é um idiota, é feliz nesse mundo, justamente por ser idiota e não fazer parte do mundo dos espertinhos...", afirma o ator Marcio Libar. Considerado uma das maiores referências da arte do palhaço no Brasil, Libar aprendeu com a técnica artística uma lição de vida. Através de uma atmosfera de aceitação e de vulnerabilidade, é que nos reconhecemos e nos reconectamos com os sonhos e o mundo que deixamos para trás, em algum momento. "Vulnerabilidade é potência em si, pois nada mais ousado e que exige mais coragem do que expor vulnerabilidade ao mundo", diz Marcio.

Defensor da filosofia do perdedor, Libar viaja o país com o workshop Aceita IdiotaA experiência imersiva pode ser considerada um jogo em que o participante tem por objetivo ser contratado para o Grand Cirque Du Messiê Loyal. O jogador é ao mesmo tempo espectador, coadjuvante e protagonista do show.

No movimento orgânico, descobre-se que as pessoas são espelhos, que refletem entregas e intenções. Com isso, se passarmos a ter controle do que damos ao mundo, passamos a estimular o que volta em troca. Ao dar amor e generosidade, é isso que recebemos. “Esse retorno proporciona felicidade e bem estar. Seguindo esse caminho, podemos criar uma rede potente de transformação em torno dos pilares da aceitação, amor e generosidade”, defende.

Libar dará o workshop em Porto Alegre nos dias 28 e 29 de abril e 26 e 27 de maio.

Informações:
www.aceitaidiota.com

sexta-feira, 21 de abril de 2017

brandas emoções

por adriano cescani
Em fevereiro de 2010, com 34 anos, fiz minha primeira viagem para a Europa. Conheci a Espanha, a Inglaterra, a França e a Holanda. Foi a realização de um sonho. Desvendar o velho continente é uma experiência única e fascinante. Lembro-me que ao comentar com amigos e parentes sobre meu passeio, logo de cara me perguntavam como eu me sentia com essa conquista. Eu respondia, timidamente: 
Bem.
OHHH! Não satisfeitos, Insistiam em saber se eu estava empolgado. Eu retrucava:
Normal.
Cruz credo, só isso? – diziam todos. Confesso que minha empolgação era modesta. Parecia que eu iria dar um pulinho ali ena Serra Gaúcha ou litoral. Mas também não sei o que eles esperavam de mim: que eu gritasse, que eu pulasse, que eu chorasse, talvez, que eu recitasse poemas em cada língua? Well!
***
Um tempo atrás eu estava almoçando com uma amigona. Papo vem, papo vai, e lá entrou na conversa um assunto comum a todos: os sentimentos. Falamos, na verdade, de uma situação nada muito animadora e que me remeteu para a história acima recém contada. O quanto nossas emoções vão “abrandando” com o passar dos anos.
É fato incontestável! As nossas emoções são exageradas quando se é jovenzinho, seja criança ou adolescente, e ganham outra escala, bem menor, quando atingimos a maturidade, – depois dos 30, pode-se assim dizer. Infelizmente, na fase adulta, nossa “animação” não tem mais àquela mesma intensidade eufórica da juventude. Parece que o viço contagiante que faz o nosso coração sair pela boca – por alegria, por paixão, por sofrimento – vai diminuindo.
Não é uma visão pessimista da vida, até porque não somos – eu e minha amiga – duas pessoas “brochadas” com os caminhos de nossas trajetórias. Só percebemos que ao longo da nossa caminhada vamos colhendo todos os tipos de frutos, bons e ruins, de diversos tamanhos e de vários sabores. Alguns frutos mais doces, outros mais amargos, outros azedos. E é essa mistura que equilibra o nosso paladar existencial. Ou seja, o acúmulo de situações vivenciadas nos “amornam”, pois vamos conhecendo as dores, os sofrimentos, as decepções e, é claro, as realizações. Já quando não se tem muita experiência de vida tudo é 8-80.
Na adolescência, uma festa de fundo de quintal, com cerveja quente e com meia dúzia de jovens querendo descobrir o mundo era a melhor balada do mundo. Uma ida de ônibus no inverno, entre amigos, para o litoral gaúcho – ver o mar chocolatão – era a sensação mais libertadora da vida. E as primeiras paixões, então, nossa, tudo era demais! Amor demais, dramas demais, sofrimento demais!
Como adultos, a balada mais VIP da cidade “é legal”, mas é mais um evento entre tantos que já fomos e iremos. Uma viagem interestadual ou internacional “é legal”, mas é mais uma viagem. Um novo relacionamento “é legal”, mas sabemos que se não der certo, virão outros e, que gostamos das pessoas de forma diferente. Um relacionamento sempre é diferente do outro.
***
Tenho saudades do rompante da adolescência, que já me deixou chorar uma noite inteira por um amor não correspondido. Sinto falta de não ficar “histérico de animado e empolgado” com uma baita conquista. Mesmo com as emoções mais serenadas com o passar dos anos, não significa que não sou realizado ou que perdi a capacidade de ser feliz. Fico feliz sim, quando coisas boas me acontecem. Fiquei muito feliz ao pisar em cada cidade européia, desvendar cada lugarzinho, vivenciar, intensamente, cada momento. Mas senti – e sinto – uma alegria tranqüila, com começo, meio e fim. Hoje compreendo que a vida é feita de “momentos” felizes e que não há sentimento duradouro, como acreditava na juventude. Viva la vida!
O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes. Comentários vazios, com palavrões ou contra o blogueiro não serão publicados.

quinta-feira, 20 de abril de 2017

terapia da madeira

Há quem diga que a marcenaria é um santo remédio contra o estresse. Afinal, as árvores, que nos dão à madeira, são ótimas transmissoras de boas energias. Quem quiser se aventurar por esse ofício, tem uma boa oportunidade.

A partir do dia 25 de abril, o marceneiro Gibran Bisio ministrará o curso Fazendo uma Plaina de Madeira: Produção uso e técnicas de marcenaria manual, na Fabrique Maker Space, em Porto Alegre. Através da fabricação de uma plaina, ferramenta fundamental na atividade, o participante entrará em contato com conceitos sobre o uso de ferramentas tradicionais. A história, geometria, afiação e ajustes da plaina também serão abordados. A ideia é que o aluno tenha novas e importantes possibilidades do processo criativo.

Clube de Marcenaria Porto Alegre 
A parceria entre o marceneiro Gibran Bisio e o Fabrique Maker Space vem da busca mútua por conhecimentos relacionados a marcenaria tradicional. Desta união surgiu o Clube de Marcenaria Porto Alegre, iniciativa que agrega diversas pessoas para a troca e difusão de conhecimentos relacionados a técnicas, insumos e novidades da área da marcenaria. 

Além de marceneiro, Gibran Bisio é diretor de arte e ilustrador. Começou a estudar e praticar técnicas de marcenaria tradicional inspirado pelo avô e bisavô marceneiros. Hoje desenvolve peças exclusivas comercializadas em lojas especializadas e mantém um canal do Youtube onde publica vídeos com técnicas e dicas de marcenaria tradicional.

Informações:
51 3061.3366


quarta-feira, 19 de abril de 2017

vida selvagem

Com mais de 50 anos, a fotógrafa Iara Tonidandel viaja o mundo atrás das melhores imagens da vida selvagem. Ela conhece 32 países, sendo 12 apenas do continente africano. Namíbia e África do Sul foram os últimos dois destinos conhecidos por ela, em 2016. Por lá, durante seis semanas, ela fez um turismo solidário. Além de clicar lindas paisagem e animais ferozes, a gaúcha foi voluntária.

Sabe aquela viagem que dá uma outra visão de turismo? Que você usufrui de todas as coisas que os espaços te apresentam e ainda tem o privilégio de deixar um pedacinho de você, contribuindo para os objetivos de um mundo melhor? Pois então, foi exatamente isto que aconteceu comigo”, afirma Iara sobre o Trabalho Voluntário.  Na Namíbia, ela participou do projeto WildLife & Community, um santuário de reabilitação de animais onde os voluntários cuidam de animais como leões, cheetahs, leopardos, entre outros. Já na África do Sul, integrou o Projeto Cheetah Conservation, que visa promover a conservação da vida selvagem através de ações de conscientização. “Aprendi, ensinei, fotografei, fui fotografada, trabalhei junto aos animais, cuidei e fui cuidada pelas pessoas com as quais convivi estas seis semanas fantásticas. Mais do que viajar, testei meus limites, ultrapassei alguns, reconheci outros e vivi uma experiência ímpar”, diz. 

No próximo dia 25 de abril, às 19h, na CI Zona Sul (Av. Pereira Passos, 1125, loja 1, Bairro Vila Assunção), ela falará sobre a experiência de ter feito trabalho voluntário na Namíbia e África do Sul. Com entrada franca, o público poderá, também, conferir uma exposição de fotos que registra animais e lindas paisagens. “Viajar e fotografar a vida selvagem e paisagens é a minha praia. Agora, viajar, fotografar e vivenciar a vida selvagem, gente... foi algo que pretendo repetir muitas vezes”, conclui Iara.

Informações:
www.ci.com.br 


terça-feira, 18 de abril de 2017

panelas na parede

Já se foi o tempo que uma decoração se destacava por elementos caros e extravagantes. Hoje, ideias simples e criativas fazem toda a diferença num ambiente. O Studio dos Aromas, um delicioso bistrô na Cidade Baixa, em Porto Alegre, apostou num conceito “faça você mesmo”, com muito bom gosto e personalidade.

Ao entrar no local, sentimos que tudo ali tem um motivo para estar onde está. Como é um restaurante agradável do bairro mais boêmio da capital gaúcha, a proprietária e chef Natalie Machado, usou e abusou de utensílios muito usados na cozinha.

Em uma das paredes, panelas, formas de bolo e tampas de panelas foram fixadas. Para a decoração ficar mais minimalista, as peças foram pintadas da mesma cor do espaço. O visual é incrível.  

Em outra parede, mais uma sacada genial. Forminhas de cupcake formaram um lindo coração. Aqui, elas receberam tons de cobre para se destacarem. E deu muito certo!  

Para iluminar as mesas, tradicionais lustres deram lugar a um conjunto de colheres. Isso mesmo. Não é demais?

O estabelecimento reserva outros toques legais, além de uma gastronomia única que vale a pena ser degustada. Neste mês, o Studio dos Aromas completa um ano de funcionamento. Fica aberto de segunda à sexta-feira na Rua João Alfredo, 549, e serve apenas 20 almoços por horário (12h – 13h 15min – 14h 15min – 15h 15min). O menu do dia oferece couvert, entrada, prato principal e sobremesa. Água filtrada é cortesia da casa.

área externa do bistrô



Informação:
(51) 3573-6818 

segunda-feira, 17 de abril de 2017

o novo luxo

O que é luxo para você? Uma conta bem gorda no banco. Uma Mercedes-Benz na garagem. Um passaporte muito carimbado. Um guarda-roupa cheio de peças de marca e por aí vai. Está certo. Essa visão narcísica que marcou o conceito há anos está, agora, disputando espaço com um novo jeito de ser e viver o luxo.

Todos nós somos do luxo. O luxo está dentro de cada um. Cada um lida com o luxo dentro das suas possibilidades, claro”, afirma Paulo Roberto Chiele, escritor e consultor do assunto. Ao lado de Claudio Diniz, também especialista do segmento, conduziu o curso Como Funciona o Mercado de Luxo no Brasil, promovido pela Revista Onne & Only, recentemente em Porto Alegre. O que passa despercebido por muita gente é que o luxo vem do querer fazer bem feito, do querer fazer algo novo, inédito. De um trabalho irreparável. “Qualidade total, personalização, beleza, originalidade, atemporalidade marcam o conceito de luxo, que não segue modismo”, diz Chiele.

Para quem vira a cara para o luxo, precisa, agora, rever sua maneira de pensar. “O atual cenário do luxo está cercado de novos valores. Há uma preocupação com o bem-estar, com o meio-ambiente, com a vida de modo geral”, defende Diniz. Para ele, o consumidor que ir onde o dinheiro não tem mais importância. Ele quer consumir e ter uma experiência que enriqueça a alma. Afinal, quanto vale uma experiência? Pouco, muito, médio, nenhum dinheiro? O preço não dita o luxo. O luxo sim, dita o preço.

O luxo tradicional, que permeia ambientes glamourosos, de grandes fortunas e ostentação, disputa, lado a lado, nos dias atuais, com o luxo contemporâneo, marcado pela elegância com simplicidade. O novo mercado do luxo valoriza pessoas bem-sucedidas no trabalho, que não exibem marcas em roupas, que preferem viagens sensoriais, em substituição de passeios para ver e ser visto, que cuidam e respeitam o próximo e a natureza. “Carinho, prestígio e atenção à pessoa definem o mercado de luxo”, defende Claudio.

João de Lucena, Revista Onne & Only, Paulo Roberto Chiele,
Claudio Diniz e Marcelo Tovo, Revista Onne & Only 
Então, que um produto ou serviço bom é caro, ninguém discute. Assim como, os consultores concordam que luxo é ter tempo, ter gratidão, ter fé, ser honesto, ter afeto, ser sustentável, ter persistência, ser correto, fazer o bem, ser feliz. Luxo, atualmente, é elegância na alma e experiência em consumo.


sexta-feira, 14 de abril de 2017

sonhar pode custar a felicidade

por adriano cescani 

O papo de hoje é sonhar! Não vou escrever sobre o que acontece conosco quando dormimos e, sim, sobre àquelas "coisas" que mais queremos no mundo! Há quem diga que sonhar é uma maneira de nos tornarmos vivos. Já Fernando Pessoa escreveu que "o homem é do tamanho do seu sonho"! E vou adiante: quem nunca escutou que "o sonho alimenta a alma" ou que "sonhar não custa nada"? Parece mesmo que a sociedade faz a gente acreditar que o importante é ter "doces devaneios"! 

Esses dias um amigo me perguntou qual era o meu sonho - ou quais os meus "doces devaneios"! Imediatamente fiquei a observá-lo, em silêncio! Foquei para o teto, desviando o olhar para mesa. Em seguida balbuciei:

- Hammm!!

Mas, de repente, falo:

- Eu não tenho sonhos.

Ele ficou surpreso. Na verdade, bem decepcionado com o que ouviu. Parece, num primeiro momento, uma resposta um tanto quanto triste e desanimadora. Mas, se me acompanharem no raciocínio, verão que não estou nem um pouco deprimido. É, apenas, uma maneira menos sofredora, mais palpável e mais confortante de levar a vida. 

Sempre fui um sonhador, desde pequeno! Já na infância queria ser um profissional de sucesso e rico, com haras, carros de todos os tipos e casas em vários cantos do Planeta. Com o tempo, já no mercado de trabalho, no mundo real, percebi que os meus sonhos tinham um preço muito alto (dedicação de 24h ao trabalho, ser "político com as pessoas" - não sendo eu mesmo-,  abandonar o convívio famíliar e amigos, engolir sapos e brejos inteiros, enfim, largar as coisas simples que gosto tanto)! Mas, se fosse só isso, ok! O que muita gente não se dá conta é que tem ainda o fator "bumbum-pra-lua"! É um conjunto que vai definir o rumo da tua vida e não apenas o que almejamos. 

A vida é cheia de "nãos" e "poréns"! Esbarramos milhares de vezes neles. Infelizmente, a vida é assim. Com o tempo vi que sonhar pode nos fazer sofrer. O sonho pode alimentar as nossas frustrações. O sonho pode nos fazer pensar que não demos certo neste plano. Tudo bem, sonhar é de graça, mas pode nos machucar feio.

Por isso troquei os "doces devaneios" por desejos. Desejos concretos que posso realizar. Não nasci em berço de ouro, mas tenho uma profissão, gosto do que faço e me dedico muito para crescer nela. Hoje, desejo muita coisa. Desejo saúde, um dia de trabalho legal, um fim de semana divertido, uma casa maior, uma viagem de férias "supimpa" e por aí vai! O resto é lucro! 

Se eu fosse levar a sério àquelas frases lá do primeiro parágrafo, bah, eu tava morto, era um anão de jardim e minha alma era esfomeada! Sonhar, realmente, não custa nada! Mas vejo que pode custar a felicidade! Estou preferindo "comprar" projetos de vida que possa "pagá-los", ou melhor, torná-los realidade! Afinal, quero ser feliz agora e não viver com a possibilidade de ser feliz amanhã. 


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quinta-feira, 13 de abril de 2017

das passarelas para a decoração

Paris. Milão. Nova Iorque. Londres. São Paulo. Os principais centros de moda do mundo já lançaram tendência no início deste ano, entre os meses de janeiro e março. O que brilhou nas passarelas, estampou editoriais e capas de revistas, agora vai desfilar na sua casa ou escritório. A empresa de acessórios para móveis, Alumiglass, apresenta a Linha Fashion, da Coleção Design. Nos vidros que irão compor a mobília planejada, as cores e estampas que já são sucesso dentro e fora do guarda-roupa.

Fizemos um estudo dos principais lançamentos do mercado e juntamos todas na Linha Fashion. São ideais para vestir qualquer ambiente com originalidade e elegância através de estampas que traduzem conforto e bom gosto”, afirma Marcelo Andreis, diretor de Marketing e Desenvolvimento. São oito modelos que prometem conquistar os antenados em tendência. São eles: Xadrez Inglês Branco, Xadrez Inglês Preto, Jeans, Linho Gelo, Linho Azul, Linho Champagne, Suéter Azul e Suéter Champagne. “Para quem é mais despojado, o Jeans combina muito. Já o Suéter Champagne é para quem tem um estilo mais clássico”, conclui Claudio Almeida, diretor comercial.

Informações
www.alumiglass.com.br

quarta-feira, 12 de abril de 2017

chocolate para salgados

Quando o assunto é doce, o chocolate é o preferido do paladar da maioria das pessoas. Aos poucos, o ingrediente começa a ganhar espaço nas receitas salgadas. A Caracol Chocolates, de Gramado, no Rio Grande do Sul, desenvolveu o Culinaire, para ser usado em petiscos, pratos principais e doces. 

A novidade contém uma maior concentração de manteiga de cacau, de 74%. Na prática, essa taxa elevada da fruta funciona como proteção térmica para o produto, quando as preparações requerem temperaturas mais intensas. Além disso, a manteiga de cacau age como a principal condutora dos aromas e sabores das especiarias dos pratos, que ficam livres de cheiros artificiais de baunilha, por exemplo. Outro diferencial o baixo dulçor. Para facilitar o manuseio e o derretimento, o chocolate vem em forma de escamas.

O Culinaire, que também pode ser degustado frio, foi desenvolvido com participação da chef Patissier Chocolatier Mirian Rocha, juntamente com a Engenheira de Alimentos Corina Rangel e o Chocolatier Jaderson Souza.

Informações:
www.caracolchocolates.com.br

terça-feira, 11 de abril de 2017

arte que vem da argila

O artista plástico porto-alegrense, Luciano Blanck, tem ganhado destaque no mundo das artes. Aos 45 anos de idade, ele foi convidado a participar do Salon Professionnel d’Art Contemporain, no Carrousel du Louvre, em Paris, no mês de outubro. Para a exposição, considerada a maior do segmento contemporâneo da França, o autodidata, levará esculturas em argila e cerâmica.

Morando há 12 anos na praia de Garopaba, Luciano reproduz bustos de pescadores, romeiros, benzedeiras e personagens que retratam o  ambiente litorâneo de Santa Catarina. Hiper-realistas, as peças chamam a atenção pelos detalhes minuciosos, com rugas e dentes perfeitos.  "Sou fascinado pelas criaturas de filmes como Star Wars e clássicos da Disney, sempre sonhei em, um dia, esculpir minhas próprias estátuas. Mas foi através de uma brincadeira, um restinho de barro, sobra de um trabalho escolar da minha filha, que o dom se manifestou", relembra.

Luciano Blanck 
As primeiras obras não passavam de um passatempo, um desafio à imaginação. Sempre incentivado pela esposa e filha, depois de muitos erros e acertos, o primeiro convite para expor veio. A proprietária da pousada Quinta do Bucanero, de uma amiga do artista, pediu para ele preparar uma mostra. "Eu duvidei que daria certo, mas uma semana depois minha primeira obra havia sido vendida para hóspedes da pousada”, conta. No começo fazia duas peças por semana, agora é quase uma por dia.  

Com o convite para a exposição em Paris, Luciano organizou uma espécie de crowdfunding para o custeio da viagem. Para isso, vai sortear duas obras, uma da série Pequenos Monges e uma da série Pescadores. O valor da cota para participação é de R$ 50,00.

Informações:
48-9 99484797

segunda-feira, 10 de abril de 2017

cachepôs de crochê

O crochê, uma herança da época das nossas avós, está cada vez mais em alta. Seja na moda, na decoração ou nos acessórios pessoais, a técnica ganhou ares bem moderno. A marca Chá de Banco, de Kelly Rizzi e Andréia Benine, está apostando nessa tendência e encantando muitos olhos por aí.

Eu tenho muitas lembranças boas com o crochê, pois tive pessoas importantes quando eu era criança que faziam peças lindas na minha volta”, relembra a designer Kelly. As datas comemorativas são o ponto de partida para a produção artesanal, que iniciou em 2016. Como a Páscoa está aí, as empresárias já estão trabalhando nas próximas coleções.  Hoje estou focada nos cachepôs e já desenvolvendo modelos para o Dia das Mães, Dia dos Namorados e Dia dos Pais”, afirma.  

Mas há outras lembranças que podem ser adquiridas, como sapatinhos e caixas. “Na verdade eu sou a típica novidadeira, adora criar novos produtos. Coloco sinceramente muito amor enquanto produzo as peças. Acho que essa energia passa a diante”, diz.

As vendas são 80% online. O restante é feito em locais de trânsito delas, como escola dos filhos e no curso de inglês. E Kelly não carrega apenas as unidades para serem comercializadas. “Hoje, onde estou tenho sempre uma agulha e cordão para trabalhar. Na verdade, nada de trabalho, prazer puro”, conclui.

Informações:
Facebook/kelly.Rizzi.5

sexta-feira, 7 de abril de 2017

acredita que vira fé

Gostava muito do Programa Viver Com Fé, apresentado pela atriz Cissa Guimarães, no GNT. A cada episódio, tínhamos a oportunidade de conhecer histórias de superação através dessa palavra tão pequena, de apenas duas letras, mas que tem um significado enorme pra muita gente. Pessoas encontraram na fé a força para aguentar perdas, enfrentar doenças e acalmar a dor do coração. A própria apresentadora, de certa forma, busca na troca de experiências com os entrevistados um conforto pela morte de um filho amado! 
Não tem jeito! Todo mundo se lembra da tal fé quando está na pior: doente, sem dinheiro, com problema no trabalho e na vida pessoal, triste porque alguém morreu…Ou, simplesmente, quando se percebe que não há mais nada para se fazer, apenas ter fé!
Num almoço de domingo, onde toda a família estava reunida, o assunto sobre espiritualidade veio à tona. Percebo que minha vó, hoje com 86 anos, estava pensativa. Bem longe da discussão! Com a cabeça baixa e o olhar perdido no assoalho da sala de estar, ela me pergunta:
- O que eu faço para ter fé?
A dona Wanda, uma mulher linda e forte, de olhos azuis cor do céu e cabelos bem brancos como as nuvens, levou poucas e boas da vida. Além de perder os pais, enterrou dois maridos, uma irmã, o único genro, dois cunhados e dois enteados. Sem falar de alguns probleminhas de saúde aqui, outros ali, e as chateações rotineiras comuns para os mortais. Mas nada que a deixasse no meio do caminho, mesmo sabendo que a tristeza, por muitas vezes, era a sua principal companhia.
- Vóóó!
Falei em tom lento para que pudesse achar uma boa resposta para àquela pergunta tão “puxada”!
- Ter fé é simples. É acreditar. É acreditar que “àquele” problema será resolvido da melhor maneira possível. É acreditar na cura. É acreditar que vamos ficar bem. É acreditar naquilo que queremos. É acreditar que o dia de amanhã será melhor que o de hoje. É acreditar pra valer! Enfim, é acreditar no que acreditamos todos os dias.
É nessa insistência que nasce a fé! Isso mesmo! Fé é um exercício diário de pensamentos que acreditamos e desejamos. Agora, se existe um Deus ou algo superior por trás disso tudo, daí, meus amigos, é como diz àquela velha frase:
- Mulher, política e religião não se discutem.
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quinta-feira, 6 de abril de 2017

orquídeas para os olhos

É do Rio Grande do Sul a mais antiga associação orquidófila em atividade ininterrupta do Brasil. O Círculo Gaúcho de Orquidófilos, fundado em dois de junho de 1949, reúne hoje cerca de 50 cultivadores e produtores.

A entidade sem fins econômicos, com caráter cultural e técnico-científico, busca
estimular e auxiliar o cultivo da planta. Ao longo de cada ano, promove cerca de quatro exposições que reúne variedades da espécie. A próxima será entre os dias 07 e 09 de abril, no átrio do terceiro andar do Bourbon Shopping Country, em Porto Alegre. 

O destaque desta mostra é a floração da orquídea Cattleya labiata (imagem da foto), planta que teve seus primeiros exemplares encontrados no nordeste brasileiro no início do século XIX. Orquidários comerciais da grande Porto Alegre e colecionadores de orquídeas do Estado estarão presentes no local mostrando e vendendo exemplares.

A entrada é franca e a mostra fica aberta das 10h às 22h.

Informações:
www.orquideas-cgo.com.b


quarta-feira, 5 de abril de 2017

feliz ano novo astrológico

Feliz ano novo! Opa. Não estou atrasado. Pelo menos, não muito. No final de março, junto com o início do outono, começou o novo ano solar astrológico. Mas na prática, o que muda para nós, planetários? 

Muita coisa. O ano que passou foi difícil, com transformações significativas em vários setores da nossa vida, com tentativas e esforços sem muito retorno – ou retorno quase nulo. De acordo com a astróloga Amanda Costa, agora, em 2017, o jogo promete mudar. “Abre-se mais um ciclo, com novas energias a nossa disposição: potentes e vívidas como o Fogo, elemento de Áries. Essa energia pode iluminar, aquecer, revelar e criar, mas também pode queimar, destruir e extinguir. Fim e começo, tudo é processo e tem polaridade, dessa interação e alternância de forças tudo se nutre e viceja”, afirma Amanda.  

Mas se você ficar só esperando as coisas caírem do céu, nada mudará. Importante destacar que através de pensamentos, palavras e atitudes construímos a nossa história. “Respirar, fazer girar as rodas, acender os chackras, cair na Terra e iluminar o momento com presença”, finaliza a astróloga. Então, bora fazer as coisas acontecerem e feliz ano novo, de novo.  

Informações:
amandacosta.com.br

terça-feira, 4 de abril de 2017

as belezas do ecodesign

Uma obra em casa, muito descarte de madeira e uma ideia que mudaria a vida de Sinval Sampaio. Foi assim, em 2010, que o protético dentário se tornou ecodesigner. E antes mesmo da reforma terminar, os restos de madeira se transformaram em bancos, painel de parede e bancadas.

Assim surgiu o interesse em aliar o potencial que a natureza oferece com seu design próprio e orgânico, com uma forma consciente de reaproveitamento sem agressões à natureza”, diz Sinval. As árvores são, hoje, o principal material de trabalho dele. Galhos e troncos, de espécies tombadas pela ação dos ventos e chuvas, são resgatados da própria natureza.

Daí, é só olhar a peça e pensar no projeto. “Observo a forma natural da madeira e procuro obter seu melhor reaproveitamento com o mínimo de interferência, mantendo sua forma original para produção”, afirma Sampaio. Surgem, então, esculturas, móveis e acessórios para casa ou escritório. Mesas, bancos, chaises, gardens seats, pufes, luminárias, candelabros e centros de mesa estão entre as mercadorias mais produzidas. Todas as peças são tratadas, aumentando a durabilidade e evitando pragas como cupins.

E o resultado, não faz bem apenas aos olhos de quem adquire uma obra de arte. Deixa um algo mais na alma e na vida de Sinval. “ É um contato que transmite uma energia própria da natureza, aflorando em mim a criatividade. Transmite uma paz interior. Dá uma sensação de bem-estar e satisfação de produzir algo bonito e saber que está contribuindo em dar uma nova vida aquela peça que seria descartada!”, conclui.

Informações:
Facebook/SinvalSampaio

segunda-feira, 3 de abril de 2017

no caminho de São Francisco

Um projeto, um desafio, uma proposta de vida definem bem 18.04 – O Caminho. Com um skate nos pés e uma câmera nas mãos, Alexandre Pires e o fotógrafo Cezar Farias fizeram o caminho de São Francisco de Assis, na Itália. Percorreram 294 km em 18 dias, sem saber o que encontrariam pela frente, por um único motivo. Ou melhor: 60 motivos. Ajudar um pouco mais de seis dezenas de crianças de uma casa de acolhimento de Porto Alegre.

Viver neste planeta e não deixar algo em prol do próximo era algo que me incomodava, por isso, sempre que podia, me mobilizava para atender alguém. Foi assim que aprendi a viver desde de criança”, afirma Alexandre. Sentimento semelhante ao do santo inspirador. São Francisco foi um homem humilde que conseguiu transformar pessoas, construir igrejas e espalhar solidariedade.  

Foram meses e meses de planejamento e treinamento – físico e mental – entre a ideia e a hora do embarque. Uma rede de pessoas do bem se formou para que tudo saísse como combinado. Sobre o nome da “aventura”, uma curiosidade. Por dois anos consecutivos, o número 18.04 apareceu com freqüência na vida de Alexandre. “Surgia na tela do computador, em eletrodomésticos, no painel do carro. A mesma data do meu aniversário. Durante uma reunião, conversando com os parceiros, sobre o nome do projeto, estava lá o 18.04. Era esse o nome”, relembra.

A iniciativa virou livro e documentário. Na publicação, o passo a passo do projeto, histórias da viagem, dicas para quem quer percorrer o trajeto entre as cidades de Dovadola e Assis, lindas fotos e, é claro, ensinamentos e reflexões. Tudo também está  lá no filme, disponível no YouTube. 18.04 – O Caminho também está no Facebook. O livro é vendido em todo o Brasil ao preço médio de R$ 37,00 e parte da renda vai para as obras de criação da área de recreação e biblioteca da Casa de Acolhimento - FASC. “Um verdadeiro roteiro de fé e superação. O cansaço e a exaustão que fizeram companheiros de jornada nos dão ainda mais a certeza de que o amor ao próximo é capaz de promover uma mudança interna e elevação espiritual”, conclui o jornalista Marco Bocardi, que escreveu uma das orelha da obra.

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