segunda-feira, 3 de abril de 2017

no caminho de São Francisco

Um projeto, um desafio, uma proposta de vida definem bem 18.04 – O Caminho. Com um skate nos pés e uma câmera nas mãos, Alexandre Pires e o fotógrafo Cezar Farias fizeram o caminho de São Francisco de Assis, na Itália. Percorreram 294 km em 18 dias, sem saber o que encontrariam pela frente, por um único motivo. Ou melhor: 60 motivos. Ajudar um pouco mais de seis dezenas de crianças de uma casa de acolhimento de Porto Alegre.

Viver neste planeta e não deixar algo em prol do próximo era algo que me incomodava, por isso, sempre que podia, me mobilizava para atender alguém. Foi assim que aprendi a viver desde de criança”, afirma Alexandre. Sentimento semelhante ao do santo inspirador. São Francisco foi um homem humilde que conseguiu transformar pessoas, construir igrejas e espalhar solidariedade.  

Foram meses e meses de planejamento e treinamento – físico e mental – entre a ideia e a hora do embarque. Uma rede de pessoas do bem se formou para que tudo saísse como combinado. Sobre o nome da “aventura”, uma curiosidade. Por dois anos consecutivos, o número 18.04 apareceu com freqüência na vida de Alexandre. “Surgia na tela do computador, em eletrodomésticos, no painel do carro. A mesma data do meu aniversário. Durante uma reunião, conversando com os parceiros, sobre o nome do projeto, estava lá o 18.04. Era esse o nome”, relembra.

A iniciativa virou livro e documentário. Na publicação, o passo a passo do projeto, histórias da viagem, dicas para quem quer percorrer o trajeto entre as cidades de Dovadola e Assis, lindas fotos e, é claro, ensinamentos e reflexões. Tudo também está  lá no filme, disponível no YouTube. 18.04 – O Caminho também está no Facebook. O livro é vendido em todo o Brasil ao preço médio de R$ 37,00 e parte da renda vai para as obras de criação da área de recreação e biblioteca da Casa de Acolhimento - FASC. “Um verdadeiro roteiro de fé e superação. O cansaço e a exaustão que fizeram companheiros de jornada nos dão ainda mais a certeza de que o amor ao próximo é capaz de promover uma mudança interna e elevação espiritual”, conclui o jornalista Marco Bocardi, que escreveu uma das orelha da obra.

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