terça-feira, 21 de dezembro de 2010

ainda assim, feliz natal!

Blém blém blém! São os sinos natalinos se aproximando. Eu, particularmente, não entendo como as pessoas podem ficar tristes nesta época do ano e acham a noite 24 de dezembro melancólica. É preciso compreender que todo mundo passa, uns mais e outros menos, de forma consciente ou inconsciente, por um balanço emocional. É como se o planeta fosse envolvido por uma cortina de “o que você fez esse de bom nos últimos 365 dias?”.

Não confunda chateação e aborrecimento com introspecção. De fato, tristeza, daquelas de passar comprovante, de ter um motivo real e sério, é um grupo específico de pessoas que tem.

Dias atrás minha mãe me disse:
- Esse natal vai ser pra baixo. Não quero fazer muita função! Estou desanimada.

 Eu disse:
- Mãe, eu sei que tu estás triste, mas o natal não é para comemorar animadamente. É, sim, para unir a família, lembrar os bons momentos e fortificar o amor.  Mesmo tristes, não precisamos fazer da data um momento pesado, nublado. Afinal, estamos juntos!

O pinheirinho da minha família está menos brilhante esse ano. Uma das luzes que o iluminava se apagou em novembro. Meu avô Huberto, de 89 anos, não fará o tradicional “tim-tim” conosco à meia-noite, mas nem por isso, deixaremos de brindar as lições, o aprendizado e as histórias de vida que nos deixou.

Ainda assim, Feliz Natal!

Um dos natais da minha vida. Eu sou o lourinho entre minha mãe e minha avó.

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