quarta-feira, 22 de novembro de 2017

o Kiko chegou!

 Esse é o primeiro post, de uma série, sobre adoção animal. O que muda na rotina, em nós e na forma de ver o mundo.

SEMPRE GOSTEI de animais. Quando criança, nossa casa era repleta deles. Tínhamos passarinhos, gatos, cachorros e, acreditem, até tartaruga. O que me dá uma linda recordação de cada um. Como esquecer o colorido dos dois casais de periquitos, das sapequices do felino Chuvisco, do carinho e cuidado da Sasha, um pastor alemão fêmea que era dois anos mais velha que eu? 

Na adolescência, já em um apartamento, criamos peixinhos. Menos interativos, mas não menos cheios de personalidade, os Bettas nos deixaram histórias engraçadas. O mais marcante foi o Saraiva, que adorava pular para fora do aquário, para nosso desespero. 

Daí, eu cresci e decidi morar sozinho. Desbravar o mundo ou, pelo menos, a minha nova vida. Recém formado jornalista, queria trabalhar, festear, sair com amigos, namorar, viajar...Naquela fase independente só conseguia cuidar de mim. E de mais nada nem ninguém.

A vontade de voltar a ter um bichinho de estimação sempre existiu. Mas, como bom virginiano, isso só aconteceria depois de muita reflexão e a certeza de que a hora havia chegado. Por vezes, até titubiei. E recuei em todas. 

Os anos se passaram. Muita água passou por debaixo da minha ponte. Vi meus pais, meu irmão, minha avó, meus amigos, meus vizinhos, todos, conviverem harmoniosamente com bichanos afetuosos no lar. E eu lá, louco para ter um. Mas quem dizia que a hora tinha chegado?

No fundo, eu sabia o momento certo que tudo aconteceria. Afinal de contas, comigo, sempre foi assim. E acho que sempre será. Não me enganei. Hoje, o Kiko, esse fofo viralatinha com cara de Fox Paulistinha e jeitão de Galgo, entrou na minha rotina de supetão. Ok! No fundo, eu sabia que seria assim. No fundo, eu já esperava. E, na real, valeu a espera.

Na semana que vem, eu conto como o Kiko veio morar comigo. E nas próximas semanas, o que ele trouxe para mim e como nossa vida muda, deliciosamente, de cabeça para baixo.


6 comentários:

  1. Cães são amigos fiéis q reconhecem e conhecem a gente. No entanto, ao contrário de humanos q pensam saber muito sobre nós, eles sabem bem mais e se mantêm bons confidentes. Felicidades pra vcs nessa convivência! 💋💜

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    1. Sem dúvida, Karina! Eles nos conhecem muito. E nós passamos a reconhecê-los também, né? Isso é demais!

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  2. Doida pra ler mais!!!
    Ele é uma graca!!!! Vontade de apertar a fuça!!!! Hehehehe...

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    1. Que bom que gostou, querida! Estou muito feliz com essa nova etapa da vida. Um beijo

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  3. Bem-vindo a essa aventura eterna em se tornar o tutor/pai de um ser iluminado... certo q as vzs aprontam, mas tá valendo pelo amor q rola em tudo��

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  4. Sim! Está sendo uma aventura maravilhosa. Obrigado pelo comentário. abs

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