Esses dias um senhor me disse que a maioria das pessoas leva uma vida sem roteiro. Homens e mulheres, de diferentes idades, vivem apenas o presente. Dedicam-se ao trabalho, família, amigos, festas, lazer e tudo o que pintar no momento. O que importa é o agora!
O problema é quando pinta um problema ou, o problema. Perda de emprego, falta de dinheiro, fim de um relacionamento, doença ou morte na família. Daí é um Deus nos acuda. Todos os santos possíveis, e impossíveis, são acionados no modo emergência. É natural do ser humano correr para àquela que é a maior e mais importante muleta dele, a tábua de salvação: a religião.
- Precisamos ter um roteiro na vida para abandonarmos as muletas.
Achei bem interessante essa frase aí de cima dita por esse senhor. O que ele quis dizer é que cada um de nós necessita cuidar da nossa espiritualidade, o nosso bem mais precioso. Manter uma assiduidade na manutenção do bem-estar da alma evita altos e baixos, ou seja, períodos de alegrias alternados com tristezas. Estudos comprovam que quem trata com carinho o seu lado espiritual, seja lá como for, se sente leve, mais feliz, mais realizado e forte para enfrentar as dificuldades. E é aí que ele se referiu.
O assunto em questão não é que devemos nos tornar crentes mas, sim, cultivar aquilo que nos faz bem. Há quem preferia entrar numa igreja e orar. Há quem goste de freqüentar uma missa. Tem gente que gosta de ouvir uma palestra e tomar uns passes. Tem gente que medita. Conheço pessoas que ficam em silêncio e outras que escutam músicas. Conheço pessoas que ajudam o próximo.
A vida com roteiro, incluindo o cuidar de si ao trabalho, família, amigos, festas, lazer pode nos tornar pessoas mais completas. Mas, o principal, nos proporcionam uma vida sem muletas! Mas tem que ser com frequência. Experimente!
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