Atire a primeira pedra quem nunca errou. Atire a primeira pedra quem nunca julgou. Agora, desvie da primeira pedra quem nunca aprendeu com erros cometidos. Desvie da segunda pedra quem nunca quebrou a cara ao julgar mal alguém. Infelizmente, é do ser humano analisar o próximo, mesmo que o próximo não seja tão próximo assim. Uma primeira e superficial impressão são sempre as que ficam. O homem, chamado racional, nada mais é que um tremendo irracional.
Eu já errei muito. Acredito que ainda não acerto em algumas coisas. Já julguei várias pessoas e me dei mal em muitos casos. Hoje, procuro não opinar sobre quem não conheço. Corrigir as minhas deficiências é tarefa para todos os dias.
Decidi escrever sobre o tema porque recentemente vivi na pele a crucificação. Já cruzei com muitas pessoas por aí, em eventos ou baladas. Em público, por exemplo, sou um cara reservado pela timidez. Para a maioria, passo uma ideia de esnobe e arrogante.
Dou risada disso tudo. Já ouvi que o ciclano, beltrano e fulano dizem que sou assim ou assado. Hahaha! Fala sério! O ciclano, beltrano e fulano nunca passaram mais de 10 minutos conversando comigo. Já deixo claro que esse “disse me disse” não me abala em nada. Sigo dormindo tranqüilo e tocando meu barco. Quem me conhece sabe quem sou eu. Quem me conhece sabe o que quero e o que busco atualmente. Eu sei qual é minha essência.
Agora, o mais legal disso tudo é que estamos em constantes transformações. Até nós mesmos, muitas vezes, deixamos de nos reconhecer e mudamos o “rumo da nossa própria prosa”. O ser humano erra por natureza. Mas é um privilégio do mesmo ser humano refletir sobre a burrada feita para não cometer o mesmo equívoco depois.
Acho que julgar não está com nada e faz mal para a saúde. Sem falar que não faz a menor diferença na nossa vida. Mas, se é para me julgar que faça certo e com propriedade. Para isso é preciso um conjunto de fatores: conviver comigo, conhecer minhas ideias e analisar minhas atitudes. Fora isso, o resto é churumelas!
Nenhum comentário:
Postar um comentário