Eu sempre busquei tratar bem o próximo. Para mim, as pessoas são iguais, independente da posição social ou de qualquer item by IBGE que rotula o cidadão (cor, crença, sexo…)! Gosto de me relacionar com os outros sem distinção, como se todos fossem da mesma família. Mas hoje, aos 36 anos, descobri que tratar MUITO BEM o próximo pode ser prejudicial à saúde!
Sempre procurei ser o mais simpático e querido possível. Gosto de deixar as pessoas à vontade comigo. Gosto de me sentir à vontade. Na verdade, sou assim! Nunca forcei ser algo que não sou.
É bem verdade que esse meu jeito me fez conhecer pessoas incríveis e me deu muitos resultados positivos. Mas é bem verdade que esse meu jeito facilitou e aumentou o número de rasteiras e chateações ao longo da vida. Até porque é muito mais fácil destratar alguém legal, que está sempre sorrindo, do que alguém fechado e com restrições!
A maioria não tem o mesmo sentimento de respeito ao próximo. O que importa é o próprio umbigo. Se o que eu ofereço a elas está bom, ótimo! Quando o que eu ofereço a elas já não serve, daí, e eu que me dane, independente dos sorridos e das atitudes compreensivas e boas que tive ao longo do tempo. Tenho impressão que as pessoas esquecem muito rápido a mão que damos a elas.
Oh! Uma coisa bem diferente é nos colocarmos em primeiro lugar reconhecendo quem os ajudou. Nisso, eu concordo e sou super a favor. Agora, nos colocar em primeiro lugar em detrimento do próximo, daí, sou completamente contrário.
Mas tudo bem. Entendi que as pessoas não querem, e o mais grave, não merecem ser tratadas de forma igual. Entendi, depois de muitos tombos, que cada um só quer cuidar do seu de forma quase egoísta. Só que agora decidi que cada um fica melhor no seu quadrado. Eu cá, os “queridos” lá! Não vou mudar meu jeito de ser, de forma alguma. Serão merecedores da minha simpatia e do meu amor fraternal, amigos bem próximos que convivem há anos comigo e familiares bem íntimos. No mais, beijo e me liga!
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