Ah…a segunda-feira! Vira e mexe e ela vira pauta no trabalho, na escola, na faculdade, na academia, no cursinho de inglês e em qualquer lugar que vamos. Não adianta reinar ou contestar, mas é o dia internacional da preguiça.
Se aproveitamos o máximo o final de semana, ela, a segunda, serve como ressaca na nossa vida. Se descansamos muito no “findi”, ela, a segunda, segue sendo a extensão do sono e da lentidão! De um jeito ou de outro é na manhã dela, a segunda, o momento que pensamos:
- “ai não, começa tudo de novo…”
Tem até pesquisador por aí tentando tirar da segunda-feira o título de “O Dia Mais Desestimulante” da semana com estudos e teorias. A mais recente tentativa otimista que ouvi é que temos que colocar uma atividade prazerosa neste dia para nos estimular. Certamente a minha seria o ócio seguido de uma longa soneca!
Enquanto não consigo realizar meu desejo, luto com as armas que tenho. Na última segunda-feira, depois de uma noite de sexta, um sábado e um domingo gloriosos na praia, me deparei com o “já é manhã de segunda”?
O peso do ar úmido de Porto Alegre grudava no meu corpo. A cama me abraçava. As pálpebras pareciam importadas da China – meio fechadas -. E o raciocínio mais lento que a operação tartaruga dos ônibus da capital gaúcha.
Sem saída e com a missão de ter que honrar com minha agenda pensei:
- O foco é inimigo da preguiça! O lance é focarmos, mesmo com preguiça, para que façamos acontecer!!
Bingo! Nesse momento, mesmo sofrendo de preguiça-mor, foquei no que deveria ser executado. Trabalhei, malhei, atendi familiares e amigos com uma disciplina japonesa. Nem olhava para o lado e respirava apenas o necessário. Fazia o que tinha que fazer e ponto. Como resultado, tudo foi finalizado – no meu tempo, bem verdade – e me deu uma sensação incrível de missão cumprida. Daí, no final da tarde, fui para a casa e me larguei no sofá para relaxar.
Quando a preguiça bater, seja ela segunda, terça, quarta ou qualquer dia, o negócio é focar! Como diz um ditado por aí:
- O importante não é a velocidade com que se chega, e sim o trajeto que se faz para chegar.
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