quarta-feira, 3 de setembro de 2014

em busca da felicidade!

Todo mundo busca a felicidade! Algumas pessoas acreditam que ela está ligada a um casamento sólido e com filhos. Outras crêem que ser feliz é ter um bom padrão de vida, com um salário excelente e um cargo invejável. Há aquelas, mais exigentes, que se esforçam para ter uma família e uma situação econômica estável.  Tem gente, no entanto, que basta ter saúde que o resto vem quando tiver que vir.  Cada um tem a sua própria fórmula para ser menos triste.
Assim como todos os mortais, também quero a tal felicidade. Na dúvida de onde encontrá-la, comprei um livro chamado “Chaves para a Felicidade – e para uma vida significativa”, de Kyabgön Phackhock Riponche. O autor, budista, lista uma série de atitudes que, juntas nos trazem esse espírito de paz interior. Não vou aqui, neste post, revelar todos os ensinamentos deste homem que estudou e se aprofundou no encontro com o equilíbrio espiritual.
Mas quero falar sobre uma prática em especial: a paciência. Como bom virginiano, gosto de resolver tudo na hora, de ter respostas imediatas e lidar com pessoas responsáveis e comprometidas. Escrevi bem: gosto. O que não significa que consigo ter essa satisfação e, consequentemente, minha paciência fica no pé.
Em uma única semana, minha vida “pirou” por causa de situações desagradáveis. Além do trânsito enlouquecido dessa época do ano, de clientes impertinentes, tive de lidar com problemas domésticos. Ok. Para mim, eram questões importantes. Em apenas cinco dias, tive uma porta do refrigerador danificada por conta de uma instalação de um granito no balcão da minha cozinha, o dono da marmoria que não dava o retorno sobre a solução do estrago, um fornecedor não entregava uma bancada de vidro e, pela segunda semana consecutiva, a moça que limpa minha casa não compareceu para trabalhar. Affe! Paciência zero.
Confesso que na sexta-feira, depois de passar a semana inteira ligando e escrevendo e-mails para resolver as pendências, entreguei pra Deus – literalmente. Havia cansado de correr atrás de tudo e de todos! Mesmo fazendo a minha parte, vi que todos os esforços não estavam dando resultado. Relaxei!
Na outra semana, como num passe de mágica, os problemas foram solucionados. Um por um. Cheguei até a outra sexta de bem com a vida, com tudo zerado. Naquele momento percebi que as coisas tinham o seu tempo, que não era necessariamente o meu tempo. Entendi que os percalços que me deram alguns fios de cabelo branco a mais na minha cabeça serviram para mostrar que a paciência é, de fato, uma das chaves para a felicidade.
Em 2014, que já está aí, tentarei ser mais paciente – em tudo – para o meu bem. É claro, me esforçarei para colocar as outras atitudes listadas no livro em prática também. Afinal, na publicação, a felicidade vai muito mais além de realizações pessoais e que não depende de um bom casamento, um bom emprego, uma boa condição financeira, para tristeza de muita gente. O buraco, meus amigos, é bem mais embaixo. Acreditem!

avaria

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