A sociedade de hoje está num surto tecnológico sem volta. A cada dia surgem novas ferramentas de comunicação e aplicativos de relacionamentos. Basta estar num grupo de amigos que se percebe que todos ficam ligados nos seus smartphones. Hoje, por exemplo, ninguém mais pede o número do teu telefone. Logo, perguntam:
- Qual o teu WhatsApp?
Para quem não sabe, ainda, WhatsApp é uma forma das pessoas trocarem mensagens sem pagar por SMS. Realmente é um achado! O problema é que muita gente confunde isso com um chat, já que se pode ter uma conversa simultânea.
Como, teoricamente, estamos sempre com o celular perto de nós, há quem não respeite a nossa individualidade. Manda mensagem antes das 8h e depois da meia-noite. Sem falar que, ao ver o status de “online” logo dá um “oizinho”, sem nunca mais parar de falar.
Sou jornalista e gosto, realmente, de tudo que facilita a nossa comunicação. Uso direto o tal WhatsApp e estou nos principais Social Network: FaceBook, Twitter, Instagram,Foursquare…O problema é que isso acelera, e pacas, o nosso metabolismo-físico-mental.
Acordava pela manhã e a primeira coisa que fazia era pegar o celular para conferir as mensagens. E a última atividade do dia era dar uma espiadinha no telefone. Dormia e acordava a mil. Tudo eu comentava e postava! E comentava e curtia tudo o que postavam. Natural, claro!
Estar no mundo virtual é, de certa forma, compartilhar com os outros o que se está fazendo e pensando. Esse é o grande lance da brincadeira. Consumimos TUDO o que os outros consomem, sem desfrutar efetivamente do que se está consumindo.
Faz um bom tempo que reduzi a minha entrada nas redes sociais. Dei um tempo. Compartilho, comento e curto o que realmente acho legal e que pode acrescentar ao outro. Estou me sentindo bem e menos ansioso nesta nova fase meio low profile. Como diz uma letra de uma canção tradicionalista que me foi comentada por um amigo, estou levando uma “vidinha que é minha, só para meu consumo!”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário