É mais que natural que a gente assuma as responsabilidades da nossa vida, não é mesmo? Crescemos com o objetivo de administrar o lado pessoal e o profissional. E aqui vale de tudo: desde aprender a controlar as contas, agendar compromissos, dividir tarefas no trabalho e em família.
Vivemos rodeados de pessoas: mãe, pai, irmão, familiares, amigos, chefes, funcionários, prestadores de serviços, parceiros de academia e conhecidos de boteco. Normalmente, e na maioria dos casos, compartilhamos atividades na empresa, em casa ou no ambiente de lazer. Se cada um fizesse a sua parte ia ser lindo! Mas infelizmente não é bem assim.
Há quem não faça a sua parte direito e há quem tenha facilidade de abraçar o mundo, como eu, por exemplo.
Até pouco tempo atrás não me custava fazer “a mão” para o outro. Se posso ajudar, faço de coração. Com o passar dos anos notei que essa atitude guerreira me sugava e tirava as minhas energias, sem dizer que facilitou o lado de muita gente por aí. O que me confortava é que a “a história” acontecia.
Dei um tempo nessa minha super-boa-vontade! Parei de fazer o que não me dizia respeito. É evidente que, na maioria dos casos, o problema estourava. Ou, simplesmente, o lance acontecia, meio aos trancos e barrancos, mas dava certo! Era um misto de alívio, por não estar mais no meu colo, com uma sensação de angústia, já que eu podia ajudar a melhorar os resultados.
Mas não dá! Juro que tentei. Me fazer de “egípcio” (expressão usada para quem se faz de morto) não está no meu DNA. Entendi que algumas pessoas têm mais facilidades que outras. Algumas pessoas têm mais competência que outras; Algumas pessoas têm mais responsabilidade que outras. Algumas pessoas são mais evoluídas que outras.
Não, não vou abraçar o mundo de novo. Muito pelo contrário! Continuo com a minha ideia de entender que cada um precisa fazer o seu. Agora, decidi assumir algumas rédeas do jogo para não perder o fio da meada, se é que me entendem.
Hoje, faço o meu e, em alguns bons casos, faço o dos outros…
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