Olá amigos leitores! Estou de volta depois de um tempinho sem postar nenhum texto. Não foram férias, não! Prefiro dizer que entrei numa rota de furacão que nunca imaginei passar. Aliás, digo que fui atingido por um de categoria 5, o mais forte, que na prática é composto por ventos que ultrapassam os 249 km/h e que destrói tudo o que estiver pelo caminho.
No dia 28 de janeiro fui surpreendido com uma notícia nada boa: uma doença na família. Não vou me aprofundar neste assunto porque me aborrece um pouco, tenho que admitir. O problema é que estava em andamento uma mudança de endereço e uma reforma na nova moradia, além, é claro, do trabalho nosso de cada dia. Caracas: tudo junto e misturado e mais um pouco!
Contaria com o apoio do meu pai, mãe e irmão, mas os planos mudaram e fiz tudo sozinho (mais a dor, que era só minha, desta notícia nada boa). O desgaste físico está violento, mas o desgaste emocional é pior. Falo no presente porque ainda vivencio tudo isso.
Daí, meus caros, percebo que somos mais fortes do que imaginamos. Ou, pelo menos, tiramos forças sabe-se lá de onde para não deixar o barco afundar. É impressionante como a vida nos surpreende. Em apenas 30 segundos, ou até menos que isso, nossa história pode mudar o rumo sem aviso prévio. “Pá-pum” e ficamos sem chão. Ficamos sem ar. Ficamos sem respostas. Ficamos com dúvidas. Ficamos inquietos. Ficamos com medo. Ou, simplesmente, não ficamos. Não ficamos com nada, se é que me entendem.
No meio de tudo que estou passando, aprendi – ou procuro entender – que precisamos aceitar. Precisamos aceitar que a bola está conosco. Aceitar que somos responsáveis por nós. Aceitar que cada um tem um destino e que não temos controle sobre a vida. Aceitar que há coisas mais importantes que uma hora a mais de sono ou uma hora de treino diário na academia. Aceitar que crescemos!
Não é fácil aceitar. Mas aceitar é uma questão de sobrevivência. Aceitar as situações que nos são colocadas no nosso caminho nos dá tranqüilidade para enfrentar todo e qualquer tipo de problema.
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