Sou um cara mais do dia do que da noite. Não gosto de dormir tarde e curto acordar cedo. Não fiquem bravos comigo, mas no final de semana, então, tenho loucura por pular da cama em horário comercial, se é que me entendem. Mas aí, é a minha preferência. Como dizem por aí, cada louco com a sua mania. É bem verdade que, às vezes, o cansaço me derruba e me impede de despertar com as galinhas, mas é exceção.
E uma das coisas que me fascina nessa minha rotina é a luz da manhã. Para mim, o “claro” das primeiras horas do dia é mágico. Ok. Ok. Ok. Também gosto, e muito, do entardecer. Acho fantástico os diversos tons marrons proporcionados pelo cair do sol. Mas hoje quero me deter nas manhãs.
E Porto Alegre, em especial, permite que a luz matinal dê um colorido todo especial nas casas, nos edifícios, nas plantas, nos carros, nas ruas, nas pessoas… Acho que as árvores da capital gaúcha, as ruas estreitas e de paralelepípedo, que ajudam num ar interiorano, pelo menos em alguns bairros, ajudam nessa sensação. Dá-lhe bairrista! (Heheh)
Mas tudo isso, para mim, tem um segredinho: olhar o mundo sem filtro. Ou melhor, sem óculos escuros. Pelo menos pela manhã, tenho deixado meu acessório guardado para apreciar as reais cores, com suas diversas claridades e magias. Deixo o sol fechar um pouquinho os meus olhos e abri-los, não necessariamente nesta ordem. Viajo na maionese legal. Adoro olhar para todos os lados, descobrir cenas ainda desconhecidas, mesmo que estejam no trajeto que passo todos os dias, há meses ou há anos.
Vou contar para vocês que tem me feito muito bem danado essa nova maneira de iniciar o dia e, porque não dizer, de ver a vida. Assim, começo o dia de boa, em paz, e com uma energia espetacular. Experimente!
Nenhum comentário:
Postar um comentário