quarta-feira, 3 de setembro de 2014

o dilema das segundas...

Eu estou pensando seriamente em fazer uma campanha para que as emissoras de televisão informem as atrações dos seus programas dominicais a partir dos sábados à noite. Na boa, ver chamada na quarta ou quinta do que vai rolar no domingo enfraquece a amizade. Até me dá um desânimo. Por um simples motivo: o final de semana nem chegou e tenho a impressão que ele já acabou.
Sim! Depois do domingo vem segunda-feira, dia de colocar a casa em ordem. Pelo menos comigo é assim. Gosto de organizar a vida: ir ao banco, agendar médicos, marcar reuniões e planejar o trabalho e os compromissos pessoais. Chego ao fim dela exausto por ver que os próximos quatro dias serão intensos, normalmente, é claro!
Confesso que não sou fã da segunda, mas também não desgosto. Como trabalho com informação, o mundo atual nos fornece milhares delas diariamente. Então imaginem como fica a “cachola”. Há quem defenda que precisamos iniciar a semaninha otimistas, animados e pra “frentex”. Entendo, respeito e concordo!
Mas, na segunda-feira, 25 de março, me deu um estalo. Exatamente às 8h meu telefone tocou. Era um cliente e não atendi porque estava acordando. Meia hora depois, nova chamada não atendida. Dirigindo para o trabalho, outra ligação. Antes das 9h30min a minha pessoa já estava sendo muito requisitada. Sem contar os e-mails que me esperavam e tudo o que eu tinha que listar para o “dia nascer feliz”.
Pensei nessas situações: telefone tocando, e-mails, compromissos, requisições, blá blá blá! Foi neste dia, 25 de março, uma segunda-feira, que decidi mudar a minha tática de jogo. Tirei o pé do acelerador e levei as horas num ritmo mais tranqüilo. Retornei as ligações quando deu, respondi os e-mails, fiz “minhas coisas”, sem a loucura frenética de uma boa e tradicional segunda-feira. Descobri que dá para diluir as tarefas, sem sofrer. É pra minha vida: não vou mais começar a semana na voltagem máxima! Não quero e ponto. Tenho a terça, a quarta, a quinta e até a sexta para executar tudo o que preciso.
De qualquer forma, fica a dica: por uma segunda mais calma, minha gente!

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