quarta-feira, 3 de setembro de 2014

sofrer é opcional

É do ser humano o sofrimento! Nossa, tudo é motivo para chorar, para ficar triste, para ficar se remoendo por dentro e por aí vai. Sofremos quando o nosso time de futebol perde uma partida, quando o carro estraga numa sexta-feira e ficamos o final de semana inteiro à pé, quando loja não tem o número da calça que tanto queremos. E quando o assunto é doença? Daí a porca torce o rabo!
Ouvindo um sábio senhor, certa vez, ele disse que as pessoas sofrem desnecessariamente ao visitar o médico, por exemplo. Se o doutor diz para a paciente que ela precisa emagrecer porque senão pode ter diabetes, pronto, o mundo acaba! Ela sai desesperada e já com a diabetes, o que é pior. Ou seja, o “PODE” foi totalmente ignorado e a doença já está no corpo. Afinal, é mais fácil sofrer agora do que tentar entender que o sofrimento pode ser evitado com dieta e exercício físico.
Vamos morrer um dia. É fato! Por isso, quando se vai ao médico e se descobre uma doença é preciso saber duas coisas: se ela vai nos matar ou não! Se a resposta for a primeira opção, bom, meu amigo, o sofrimento só vai fazer com que teus últimos momentos na terra sejam ainda piores. Então, bora ser feliz no tempo que te resta (não é fácil, mas vai ficar chorando até o último minuto)? Não tem jeito. O destino já foi decidido!
Agora, se a resposta for não, não vou morrer com a doença, daí o sofrimento não tem cabimento mesmo. Maior exemplo disso foi um depoimento que vi num quadro do Dr. Dráuzio Varella, no Fantástico, da TV Globo, tempos atrás. O professor Samir Amim, ao descobrir ser portador de HIV, hoje considerada uma doença crônica e não mais uma sentença de morte, decidiu ver o espaço do vírus na vida dele. O professor disse algo muito, mas muito bacana. Foi mais ou menos isso:
- O vírus me acompanhará pela vida inteira. É um espaço que não dirá para mim quais são os meus sonhos, quais são as minhas vontades, quais os meus amores, qual será o meu futuro. Eu vou dizer isso para mim. Não é o HIV!
Lembram daquele sábio senhor que falei no início do texto? Ele disse uma frase que me marcou muito:
- Sofrer é opcional! A felicidade é obrigatória!

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